domingo, 16 de junho de 2013


Sequência didática do texto: Meu primeiro beijo.



Abaixo seguem questões / atividades para diferentes etapas de uma situação de aprendizagem com foco em leitura, a partir de estratégias explicadas por Roxane Rojo em “Letramento e capacidades de leitura para a cidadania” (São Paulo: SEE: CENP, 2004)


ETAPA 1 - ANTES DA LEITURA

CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

 O professor irá conversar com os alunos em uma roda de conversa ( sala em círculo) sobre o título do beijo, levantando possíveis hipóteses e posicionamentos dos alunos em relação ao primeiro beijo.
Um aluno anota na lousa as hipóteses levantadas que será checada com os alunos no momento da leitura.
Em seguida, o professor perguntará aos alunos se eles já leram algum texto de Antonio Barreto? Se sim, o aluno irá compartilhar com a  classe o que conhece do autor; caso n ão conheçam, os alunos deverão pesquisar em conjunto na sala de informática da escola.


ETAPA 2 – DURANTE A LEITURA

5)    Ainda com a sala em círculo, a leitura do texto será iniciada. O professor solicita que um aluno realize a leitura em voz alta. Após a leitura, o professor fará a checagem das hipóteses na lousa, com a participação de todos os alunos, como um debate.

CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

CHECAGEM DE HIPÓTESES: Ao longo da leitura, o leitor estará checando constantemente essas suas hipóteses, isto é, confirmando-as ou desconfirmando-as e, consequentemente, buscando novas hipóteses mais adequadas. Se assim não fosse, o leitor iria por um caminho e o texto por outro.


ETAPA 3 (EM DIANTE) – DEPOIS DA LEITURA


CAPACIDADES DE DECODIFICAÇÃO
Compreender DIFERENÇAS ENTRE ESCRITA E OUTRAS FORMAS GRÁFICAS; dominar as convenções gráficas; conhecer a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; dominar as relações entre grafemas e fonemas; saber decodificar palavras e textos escritos; saber ler reconhecendo globalmente as palavras; ampliar a sacada do olhar para porções maiores do texto que meras palavras, desenvolvendo fluência e rapidez de leitura


ETAPA 4 – LOCALIZAÇÃO E/OU CÓPIA DE INFORMAÇÕES
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Em certas práticas de leitura (para estudar, para trabalhar, para buscar informações em enciclopédias, obras de referência, na Internet), o leitor está constantemente buscando e localizando informação relevante, para armazená-la – por meio de cópia, recorte-cole, iluminação ou sublinhado – e, posteriormente, reutilizá-la de maneira reorganizada. É uma estratégia básica de muitas práticas de leitura (mas não de outras, como a leitura de entretenimento ou de fruição), mas também não opera sozinha, sem a contribuição das outras que estamos comentando.


ETAPA 5: COMPARAÇÃO DE INFORMAÇÕES
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Ao longo da leitura, o leitor está constantemente comparando informações de várias ordens, advindas do texto, de outros textos, de seu conhecimento de mundo, de maneira a construir os sentidos do texto que está lendo. Para atividades específicas, como as de resumo ou síntese do texto, esta comparação é essencial para medir relevância das informações que deverão ser retidas. Portanto, os alunos irão contar oralmente a história analisando alguns pontos importantes.


ETAPA 6: GENERALIZAÇÕES
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

São conclusões gerais sobre fato, fenômeno, situação, problema, etc. após análise de informações pertinentes. Uma das estratégias que mais contribui para a síntese resultante da leitura é a generalização exercida sobre enumerações, redundâncias, repetições, exemplos, explicações etc. Ninguém guarda um texto fielmente na memória. Podemos guardar alguns de seus trechos ou citações que mais nos impressionaram, mas em geral armazenamos informações na forma de generalizações responsáveis, em grande parte, pela síntese.

ETAPA 7: PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

No caso de uma lacuna de compreensão, provocada, por exemplo, por um vocábulo ou uma estrutura desconhecidos, exerceremos estratégias inferenciais, isto é, descobriremos, pelo contexto imediato do texto (a frase, o período, o parágrafo) e pelo significado anteriormente já construído, novo significado para este termo até então desconhecido.


ETAPA 8: PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS GLOBAIS
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Nem tudo está dito ou posto num texto. O texto tem seus implícitos ou pressupostos que também têm de ser compreendidos numa leitura efetiva. Para fazê-lo, o leitor lança mão, ao mesmo tempo, de certas pistas que o autor deixa no texto, do conjunto da significação já construída e de seus conhecimentos de mundo, inclusive lógicos.


CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

ETAPA 9: RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO DO TEXTO

Para interpretar um texto discursivamente, é preciso situá-lo: Quem é seu autor? Que posição social ele ocupa? Que ideologias assume e coloca em circulação? Em que situação escreve? Em que veículo ou instituição? Com que finalidade? Quem ele julga que o lerá? Que lugar social e que ideologias ele supõe que este leitor intentado ocupa e assume? Como ele valora seus temas? Positivamente? Negativamente? Que grau de adesão ele intenta? Sem isso, a compreensão de um texto fica num nível de adesão ao conteúdo literal, pouco desejável a uma leitura crítica e cidadã.

ETAPA 10: DEFINIÇÃO DE FINALIDADES E METAS DA ATIVIDADE DE LEITURA
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Todo o controle do processo de leitura, da ativação de estratégias ou do exercício de capacidades está subordinado às metas ou finalidades de leitura impostas pela situação em que o leitor se encontra. Ler para estudar, trabalhar, entreter-se, fruir esteticamente do texto, buscar informação, atualizar-se, orientar-se. Não há leitura, a não ser, por vezes, a leitura escolar, que não seja orientada a uma finalidade da vida.

ETAPA 11: PERCEPÇÃO DE RELAÇÕES DE INTERTEXTUALIDADE
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

No nível temático: Ler um texto é colocá-lo em relação com outros textos já conhecidos, outros textos que estão tramados a este texto, outros textos que poderão dele resultar como réplicas ou respostas. Quando esta relação se estabelece pelos temas ou conteúdos abordados nos diversos textos, chamamos a isso intertextualidade. Uma sugestão de intertexto é a música “Já sei namorar” dos Tribalistas. Com a canção poderá ser abordadas as semelhanças existentes entre a letra da música e o texto lido?
Uma outra sugestão de intertextos são os filmes:

Meu Primeiro Amor (1991; dirigido por Howard Zieff; com Anna Chlumsky, Macaulay Culkin, Dan Aykroyd)

Falando grego (2009; dirigido por Donald Petrie; com Nia Vardalos, Richard Dreyfuss, Maria Adanez, Sheila Bernette, Maria Botto, Rachel Dratch, Alexis Georgoulis)

A verdade nua e crua (2009; dirigido por Robert Luketic; com Katherine Heigl, Gerard Butler, Bree Turner)


ETAPA 12: PERCEPÇÃO DE RELAÇÕES DE INTERDISCURSIVIDADE
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

No nível do discurso: Perceber um discurso é colocá-lo em relação com outros discursos já conhecidos, que estão tramados a este discurso. Quando esta relação se estabelece, então, num dado texto, como por exemplo, nas paródias, nas ironias, nas citações, falamos de interdiscursividade.

ETAPA 13: PERCEPÇÃO DE OUTRAS LINGUAGENS
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Percepção de outras linguagens (imagens, som, imagens em movimento, diagramas, gráficos, mapas etc.) como elementos constitutivos dos sentidos dos textos e não somente da linguagem verbal escrita.

ETAPA 14: ELABORAÇÃO DE APRECIAÇÕES ESTÉTICAS E/OU AFETIVAS
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Ao ler, replicamos ou reagimos ao texto constantemente: sentimos prazer, deixamo-nos enlevar e apreciamos o belo na forma da linguagem, ou odiamos e achamos feio o resultado da construção do autor; gostamos ou não gostamos, pelas mais variadas razões. E isso pode, inclusive, interromper a leitura ou levar a muitos outros textos. Para tal exercício poderá ser utilizada imagens de pessoas se beijando.

ETAPA 15: ELABORAÇÃO DE APRECIAÇÕES RELATIVAS A VALORES ÉTICOS E/OU POLÍTICOS
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos: Mas também discutimos com o texto: discordamos, concordamos, criticamos suas posições e ideologias. Avaliamos os valores colocados em circulação pelo texto e destes, são especialmente importantes para a cidadania, os valores éticos e políticos. Esta capacidade é que leva a uma réplica crítica a posições assumidas pelo autor no texto.





SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO TEXTO “MELANCIA E COCO VERDE”, DE RICARDO AZEVEDO.

ETAPA 1 - ANTES DA LEITURA

Iremos iniciar uma conversa sobre o texto “Melancia e Coco Verde”, de Ricardo Azevedo, para isso pensarmos sobre algumas questões:
ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTOS DE MUNDO:
O professor irá conversar com os alunos em uma roda de conversa ( sala em círculo) sobre o que o título, além disso, colocará a imagem do texto no Datashow e explorará a mesma, por meio das seguintes questões:
1-    Que imagem vocês veem no texto?
2-    O que vocês acham que representa a imagem?
3-    Onde vocês acham que se passa a história?
4-    Por que vocês acham isso?
5-    Em um texto como esse o que pode acontecer?
6-    Pensem em personagens, fatos e cenários.
7-    Vocês já leram algum texto do Ricardo de Azevedo? Quais?
Nesse momento o professor levará os alunos na biblioteca, esta já estará organizada com os livros do autor em exposição, os alunos farão uma biografia coletiva.

ETAPA 2 – DURANTE A LEITURA
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO.

Agora iremos fazer a leitura do texto, os alunos estarão sentados em duplas para acompanhar a leitura do texto.
CHECAGEM DE HIPÓTESES: Ao longo da leitura, o leitor estará checando constantemente essas suas hipóteses, isto é, confirmando-as ou desconfirmando-as e, consequentemente, buscando novas hipóteses mais adequadas. Se assim não fosse, o leitor iria por um caminho e o texto por outro.

ETAPA 3 (EM DIANTE) – DEPOIS DA LEITURA
CAPACIDADES DE DECODIFICAÇÃO

Compreensão do uso do pronome (tu), uso dos verbos, linguagem formal e informal (questionar os alunos), percepção do discurso em prosa e em verso, ditados populares, as repetições de palavras no texto como: crescia e falava.

ETAPA 4 – LOCALIZAÇÃO E/OU CÓPIA DE INFORMAÇÕES
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Nesse momento, vamos trabalhar por meio da discussão oral com as seguintes perguntas:
1-    Quem é o narrador?
2-    Quais os personagens da história?
3-    Onde se passa a história?
4-    De acordo com os versos “Essa vida...o seu amor!” a noiva compreendeu o recado e arregalou os olhos. Depois saltou um grito desfalecida no chão da sala. Localize a informação do acontecimento, o espaço e tempo.
5-    Explique a temática central do texto.
6-    Qual a importância do índio no desenrolar da história?

ETAPA 5: COMPARAÇÃO DE INFORMAÇÕES
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Leitura compartilhada (reconto da história)
Discussão:
1-    Se as meninas fossem a personagem, casariam ou esperariam o moço?
2-    Se os meninos fossem Coco Verde, eles ficariam para ajudar os amigos ou iriam ao encontro do grande amor?
3-     Vocês acreditam que exista um amor assim? Justifique sua resposta.

ETAPA 6: GENERALIZAÇÕES
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Conclusões gerais sobre o fato, a situação, exemplos e explicações. Poderá ser realizada por meio de um debate regrado.
1-    Era amor ou paixão que existia entre Melancia e Coco Verde? Considere sua separação.
2-    Considerando o desejo do pai, o que foi mais forte: o amor ou à distância?
3-    Traria a riqueza do primo mais felicidade que o amor do soldado?
4-    Por que ao receber o recado de que o soldado estava vivo a moça desistiu do casamento?

ETAPA 7: PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Compreensão de vocábulos desconhecidos, fazer inferências, ou seja, descobrir pelo contexto o significado do termo:
Estanceiro – parentalha – chimarrão.
Uso do dicionário (verbete) dentro do texto.

ETAPA 8: PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS GLOBAIS
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO

Trazer o conhecimento de mundo e lógico.
Por que as personagens têm o nome de Melancia e Coco Verde?

CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

ETAPA 9: RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO DO TEXTO

Para interpretar um texto discursivamente, é preciso situá-lo: Quem é seu autor? Que posição social ele ocupa? Que ideologias assume e coloca em circulação? Em que situação escreve? Em que veículo ou instituição? Com que finalidade? Quem ele julga que o lerá? Que lugar social e que ideologias ele supõe que este leitor intentado ocupa e assume? Como ele valora seus temas? Positivamente? Negativamente? Que grau de adesão ele intenta? Sem isso, a compreensão de um texto fica num nível de adesão ao conteúdo literal, pouco desejável a uma leitura crítica e cidadã.

ETAPA 10: DEFINIÇÃO DE FINALIDADES E METAS DA ATIVIDADE DE LEITURA
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Fruir esteticamente;
Conhecer a cultura da região que a obra aborda;
Conhecer os hábitos e costumes do local.

ETAPA 11: PERCEPÇÃO DE RELAÇÕES DE INTERTEXTUALIDADE
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

No nível temático: Ler um texto é colocá-lo em relação com outros textos já conhecidos, outros textos que estão tramados a este texto, outros textos que poderão dele resultar como réplicas ou respostas. Quando esta relação se estabelece pelos temas ou conteúdos abordados nos diversos textos, chamamos a isso intertextualidade. Uma sugestão de intertexto é o poema bem-me-quer. Com o poema será abordado às semelhanças que existem entre o texto e o poema? Comente.
Outra opção de intertexto é a tira do Menino Maluquinho ou outra tira relacionada a casamento nos dias atuais. Professor inicie com as seguintes perguntas:
1-    O que aconteceu no primeiro quadrinho?
2-    O que poderemos ter depois?
3-    O que acontece no segundo quadrinho?
4-    O que teremos no terceiro?
5-    Por que há o humor? O que gera o riso?
6-    É possível notar, pela leitura, uma relação de intertextualidade? Qual?
7-    Como o amor é representado?

ETAPA 12: PERCEPÇÃO DE RELAÇÕES DE INTERDISCURSIVIDADE
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Relação com a cantiga de roda: Ciranda, cirandinha; ditados populares, valores conotativos e denotativos.

ETAPA 13: PERCEPÇÃO DE OUTRAS LINGUAGENS
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Percepção de outras linguagens (imagens e sons) como elementos constitutivos não somente na linguagem verbal e escrita.

ETAPA 14: ELABORAÇÃO DE APRECIAÇÕES ESTÉTICAS E/OU AFETIVAS
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO


Ao ler, replicamos ou reagimos ao texto constantemente: sentimos prazer, deixamo-nos enlevar e apreciamos o belo na forma da linguagem, ou odiamos e achamos feio o resultado da construção do autor; gostamos ou não gostamos, pelas mais variadas razões. E isso pode, inclusive, interromper a leitura ou levar a muitos outros textos. Para isso, vamos visualizar imagens sobre casamento. Dessa forma, o professor busca imagens, fotos de casamento nos dias atuais e como eram antigamente, para os alunos visualizarem as semelhanças e diferenças do relacionamento.

ETAPA 15: ELABORAÇÃO DE APRECIAÇÕES RELATIVAS A VALORES ÉTICOS E/OU POLÍTICOS
CAPACIDADES DE APRECIAÇÃO E RÉPLICA DO LEITOR EM RELAÇÃO AO TEXTO – INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO

Propor um debate com o tema “Preconceito social” que levará os alunos a uma criticidade sobre o assunto discutido.
1-    Por que as ações das personagens Melancia e Coco Verde?
2-    Qual é a crítica que há no texto gerador?
3-    De que forma o amor foi abordado nos diversos textos lidos?
4-    Compare o amor de antigamente com os dias atuais. Quais as semelhanças e diferenças do comportamento de hoje?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Minha experiência com a leitura
 
Por Neusa Costa
 
Olá, o meu depoimento de leitora lembra o de alguns colegas e quem me incentivou a ler foi a prática de devorar livros de meu irmão , que lia tudo como a Danuza diz que faz. Lia não, lê . Desde muito pequeno vivia aprocura do que ler. como era mais velho,tudo o que ele trazia , despertava minha curiosidade.
Uma situação que eu lembrei ao ler o depoimento do Anderson foi que quando criança, morávamos em casa de aluguel e a dona tinha um porão. Um, dia ela esqueceu o porão aberto e e e meus irmãos entramos e encontramos um verdadeiro tesouro:gibis para todo lado. Eu nem sabia ler, mas o contato com aqueles personagens me fizeram ficar um bom tempo escondida com eles. Isso também me rendeu umas boas palmadas , porque a mulher reclaou com a minha mãe.
Na escola, foi minha professora, inesquecível como eu gostaria de ser, que me fez ficar mais encantada com a leitura. Ela lia livros de mistério, contando um capítulo por dia. Ninguém faltava, curioso por saber como terminaria aquela história( o primeiro livro que ela leu foi O gênio do crime). Depois pedia que lêssemos outros e cobrava em forma de prova.
Gostei muito da expeiência de ter trabalhado com as aulas de leitura e produção de texto, que nos permitiram focar nos gêneros e analisa-los com mais profundidade. Pena que acabou.
Hoje peço e cobro do aluno a leitura de um livro(narrativa) ,a critério deles.Eles tem um roteiro, que privilegia as principais características do gênero e fazem um resumo colocando suas opiniôes.
Procuro ler, mas nossa profissão tão cheia de terefas, me impede de ler tanto quanto gostaria.Ah, muitos livros que eu li foi por conta do resumo de meus alunos que despertaram a minha curiosidade para conhecer algumas obras.
 
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Relatos que fascinam.

Meu primeiro contato com a leitura foi através das histórias bíblicas. Frequento a igreja com assiduidade desde pequena e, aos domingos pela manhã, ocorre a Escola Dominical, com a leitura e atividades da Bíblia. Ganhava prêmio o aluno que se dedicava, decorava o versículo, fazia as atividades, com isso, tomei o gosto pela leitura.
Em relação à escola regular, lembro-me dos contos infantis que eu amava ler como: João e Maria; João e o Pé de Feijão; A Bela e a Fera, além das fábulas, aos quais desde criança tenho um carinho especial.

A escrita sempre me acompanhava paralelamente a leitura e a primeira redação que me marcou, além de toda minha família, foi quando a professora da 4ª série do Ensino Fundamental I pediu que os alunos fizessem uma entrevista com suas avós para que descobríssemos as nossas raízes, foi maravilhoso saber que o meu bisavô veio de navio da Itália, passou por vários contratempos, mas conseguiu se instalar e depois de alguns anos prosperar em São Paulo. Minha avó relatava com tanta alegria e emoção, que até hoje me lembro do seu olhar ao contar essa linda história real. 
                                                              
                                                                                          Por: Silmara Ribeiro

Apresentação do Blog




" A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exatidão" ( Francis Bacon)


Sejam bem vindos ao nosso blog! Ele faz parte do programa de formação continuada Melhor Gestão, Melhor Ensino, promovido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Sua principal finalidade é proporcionar e despertar a todos, em especial aos nossos alunos, o gosto pela leitura e  pela escrita, enfatizando, obviamente, que ambas são essenciais para o enriquecimento da alma e a formação do cidadão.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Importância da Leitura

" Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história". Bill Gates



Leitura: um diálogo incessante

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde"
André Maurois


O que vocês acham da colocação de Maurois? 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

As três bonequinhas de Trapo


       Tive uma experiência fascinante com o mundo da leitura quando estava na terceira série. Tudo começou quando uma editora foi até a escola divulgar alguns livros de literatura infanto-juvenil. Quando avistei a obra As três bonequinhas de Trapo, de Elisa Parado fiquei fascinada, pois queria a todo custo saber o que iria acontecer com aquelas três bonequinhas que estavam desenhadas na capa. Pensava a todo instante: será que elas agem e pensam como seres humanos ou será que são amiguinhas da personagem principal?
      Enfim, queria aquele livro de qualquer jeito. Sendo assim, corri pedir o livro de presente para os meus pais, mas, imediatamente, veio sobre mim um balde de água fria, pois eles disseram que não iriam comprar o tão sonhado livro. 
     Não compreendia o porque daquela recusa, um simples livro. Todavia, logo, percebi que não comparam porque o orçamento lá de casa naquela época não era o bastante para se gastar com tal " luxo". Fiquei muito triste; meus pais percebendo a minha tristeza resolveram fazer um sacrifício e compraram As três bonequinhas de Trapo
       Andava para baixo e para cima com aquele livro, lendo repetidas vezes a mesma história que a cada leitura fascinava de uma maneira diferente. Acredito que grande parte da leitora que sou hoje devo aquele livro que conseguiu fazer com que eu entrasse intensamente no mundo da ficção e da imaginação. 
       Nunca mais parei de ler, pois a leitura se tornou parte essencial do meu ser e da minha formação. Hoje sou professora de Língua Portuguesa e faço ao máximo para cultivar em meus alunos o prazer pela leitura. 
       E você, já leu o livro As três bonequinhas de Trapo? Possui algum relato interessante como a leitura se tornou essencial em sua vida?

                                                                              Patrícia Faria 

domingo, 2 de junho de 2013

Charge - uma leitura atual - como trabalhar com os alunos?


Segundo Oliveira (2001, p. 265) “(...) os textos chargísticos constituem, por isso, uma vasta memória social, sem a qual não poderia haver História, que só se constitui pelo discurso. E ainda: “o que merece destaque, porém, é a imprescindível relação do fato histórico com o texto chargístico, este, por recuperar aquele, torna-o memorável. “
Por isso, explicarmos para os alunos, estas características, chamar atenção para que se atentem as esses fatos, torna-se o ponto de partida para o ensino desse gênero textual. Por meio dessa conversa geramos um debate com as diversas opiniões, contradições de ideia.

Devemos selecionar a charge e trabalhar as estratégias de leitura, antes de comentar qualquer característica dela. Por exemplo, essa charge:


Conversar com os alunos sobre: valores, ética, a posição do professor na sociedade, violência, enfim, um vasto campo de temas polêmicos pode atrair para uma única charge e, a partir da seleção, debater oralmente o que cada aluno pensa ao ver essa imagem. Após esse momento, refletir sobre as características desse gênero textual e produzir artigos de opinião.